Os
arqueiros sabem que ao lançarem uma flecha precisam avaliar minuciosamente o
ângulo de lançamento do seu arco para que a flecha cumpra a distância
necessária para alcançar o arco. À medida que levantam o arco, a flecha vai
mais distante, porém se levantarem demasiadamente a flecha cairá sobre seus
próprios pés. É preciso a sabedoria do bom senso. Eles também sabem que a
trajetória da flecha não é retilínea e sim curvilínea. Ela faz um arco para
chegar ao alvo, assim como o arco que o arqueiro segura.
Fazendo
uma analogia entre esse esporte e nossas ações, vamos nos deparar com a
concepção da “curva de grande arco”. Esse
termo se refere à trajetória das nossas ações. Quando desferimos ao mundo um
ato, ele sai como se fosse uma flecha e vai fazer um arco para alcançar nosso
objetivo, caso a “mira” esteja bem
regulada. Poderemos comparar a “mira”
com o conhecimento real do objetivo e de si mesmo. Atirar uma flecha sem
visualizar corretamente o alvo é um despautério.
Convivemos
com pessoas que estão sofrendo com as conseqüências de seus atos, mas não
percebem o motivo do sofrimento. Sofrem porque não percebem que o que se passa
nesse momento é um resultado de ações anteriores, flechas lançadas ao léu. Agem
por modismo, influências, inconsequência e depois não conseguem entender o que
está se passando em suas vidas.
Quando
a flecha encontra o arco acontece uma infinidade de reações físicas na flecha,
e no alvo, que só um bom professor de física poderia nos relembrar tudo isso,
ou a câmera lenta do Discovery. Da mesma maneira, quando nossa ação alcança
nosso alvo, muitas reações acontecem no centro do nosso objetivo. Essas
reações, que são as reações do “outro”, não são pensadas por algumas pessoas no
momento de desferir um ato. Eles só conseguem pensar no que vão fazer e nunca
na reação do outro. Eles sabem do que são capazes, mas nunca pensam no que
outro é capaz. Esse tipo de comportamento é bem comum e tem custado um alto “preço”
para os seus praticantes, ainda assim, nem todos percebam esse “preço”.
Bem
recentemente, ouvindo uma entrevista televisiva de uma doutora em psicologia,
me assustei com a informação passada. Ela dizia que, segundo pesquisas de
estatística, aproximadamente 79% dos adultos com mais de 40 anos de idade
tinham uma idade mental de 17 anos de idade. Ela disse também que, segundo as
mesmas pesquisas, atualmente, a idade final da adolescência é por volta dos 28
anos de idade.
Considero
essa pesquisa assustadora, mas muito esclarecedora, pois ela me fez compreender
melhor o susto que algumas pessoas levam com a reação do “outro”. Imagine-se
enamorado por uma pessoa de 45 anos de idade, a qual você espera uma relação
madura e bastante equilibrada, porém não consegue êxito na relação, pois a
mesma não reage psicologicamente em concordância com a sua idade cronológica.
Posso entender também quando uma empresa contrata um profissional, não
raramente com mestrado, por volta dos seus 35 anos de idade, e esse mesmo
profissional não responde aos anseios gerados pelo seu cargo e função.
Eu tenho algumas impressões sobre as causas dessa formação psicológica extemporânea, tardia. Antes, porém, gostaria de saber a opinião dos leitores desse Blog sobre esse momento que foi apresentado nas pesquisas e que convivemos diariamente. Deixe seu comentário.
Eu tenho algumas impressões sobre as causas dessa formação psicológica extemporânea, tardia. Antes, porém, gostaria de saber a opinião dos leitores desse Blog sobre esse momento que foi apresentado nas pesquisas e que convivemos diariamente. Deixe seu comentário.
O que deveria me pgtar agora?Parece brincadeira começar a reflexão por aqui?Mas é sério esse questionamento implica parar para analisar o que se passa e chegar a essência do que vc pensa e sente.Errei muito ,e continuo errando ,e sofro as consequências,principalmente com perdas de amizades ,entes queridos,o que mais me entristece.Refletir sobre nossas necessidades e sonhos,avaliar nossa auto-estima e repensar atitudes e resoluções ajuda a decidir o proximo passo,com cuidado para não ser em vão,e nós cobrar demais .Devemos conhecer nossas habilidades,capacidades e defeitos antes de tentar mudar o que precisa.Estou tentando e conseguindo evoluir em algumas possibilidades demudanças,abrindo mão da rotina,está me gerando crescimento,apesar do medo e ansiedade que atrapalha numa decisão.O nosso corpo é um sinal ,nós diz o que a consciencia não consegue expressar.Os desconfortos sinalizam que algo precisa mudar.Qto ao relacionamento não sei o que vivo agora,gostaria que fosse amoroso ou torna-se amoroso pq só é feliz assim com respeito,afeto cumplicidade.Onde estou errando?
ResponderExcluirEssa pergunta faz bemem todo tipo de relacionamento:amoroso,familiar,profissional,por mais difícil que seja reconhecer as falhas,só assim é possível agir de forma justa em relação as criticas que fazemos aos outros.Estou aprendendo a avaliar que bagagem traz a relação e como estas escolhas afetam a vida a dois em todos os aspectos.A graça de um relacionamento é conhecer os defeitos,um do outro e juntos se apoiarem rumo ao entendimento."MELHOR QUE JULGAR É ESTIMULAR A MELHORAR"
Obrigada meu amigo pela grande ajuda que me deu e esta dando ,sem vc não escreveria uma só palavra ,Eu sei o qto está sendo importante para minha melhora ,e qualidade de vida ,vc sabe,e é responsavél por grande parte do meu amadurecimento ,quem sabe um dia eu consiga acertqa o alvo.Um grande abraço .
Olá Vicélia!
ExcluirPercebo que a reflexão está sendo a tônica desse seu momento. Isso é maravilhoso, pois ao finalizar essa jornada você se reencontrará mais forte e plena. Obrigado pela visita e pelo comentário. Seja Feliz!