“Certa vez, um mestre precisava ordenar um de seus discípulos e resolveu fazer um teste para se sentir mais próximo da justiça nessa elevação. Então ele pegou um grande vaso de barro, uma ânfora, e perguntou a um por um dos aspirantes.
- O que é isso?
Ele, o mestre, recebeu varias respostas, cada uma mais instigante que a outra. Diziam que aquilo era um “reservatório da alma”, “um recipiente para conter o nada”, e outras respostas desse tipo... “Inteligentes”. Até que um determinado indivíduo se levantou e respondeu:
- Mestre... isso é um jarro de barro!
Todos os demais candidatos ficaram estupefatos com a resposta, mas foi esse o discípulo ordenado ao posto almejado por todos.”
Quando terminamos uma jornada em qualquer área da nossa vida e percebemos que não obtivemos sucesso, passado algum tempo, começamos a identificar que antes de iniciarmos a jornada vários sinais nos foram apresentados, mas nós os ignoramos.
A responsável Vida sempre nos dá muitos sinais, dos mais sutis até os mais óbvios. Ela nos faz ouvir uma história parecida com a que vamos enfrentar, assistir um filme, ler um livro ou até mesmo uma anedota relacionada com a nova jornada. No momento do sinal ficamos com a “pulga atrás da orelha” e pensamos...
– ...Algo não está cheirando bem... sei lá, mas alguma coisa não está redondinha.
Mesmo com essa percepção mais sutil, insistimos em entrar no novo evento em nossa vida sem querer entender o que está nos sendo apresentado. Talvez uma vontade enorme que tudo se dê conforme nosso desejo, desacreditando da incontrolável nudez da verdade ou da franca polarização energética que nos movimenta e dá sentido ao mundo.
A situação, o fato ou a pessoa, surgem com a testa estampada por seus limites, oferecendo dados sobre o seu desempenho futuro. Uma simples análise do episódio anterior é o suficiente para enxergarmos o futuro desempenho.
Em determinadas circunstâncias precisamos acreditar que um vaso é, tão somente, um vaso.
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