Toxina-Homem... (siege - Belagerung - cerco)

A Wikipedia definiu:

“Uma toxina, num contexto científico, é uma substância de origem biológica que provoca danos à saúde de um ser vivo ao entrar em contato ou através de absorção, tipicamente por interação com macromoléculas biológicas, tais como enzimas e receptor.

Muitas plantas, animais e microorganismos produzem toxinas naturais com a função de desencorajar ou matar os seus predadores. As toxinas animais que são aplicadas subcutaneamente (por exemplo, através de picadas ou mordidas) são chamadas de veneno.”

Na visão taoística o macro universo está representado no micro universo, vice-versa. Da mesma maneira que encontramos toxinas nos mundos microscópicos, também temos suas representações nos mundos maiores, tanto quanto seus emissores e receptores.

Se quisermos, dentro de uma visão filosófica, trazer essa relação para o contato humano, perceberemos que determinados indivíduos atuam como uma toxina em seu habitat, devido ao seu modus vivendi.

Não é raro ouvirmos casos de pessoas que se queixam por sobrevivem em um ambiente psicologicamente e energeticamente inóspito, graças a alguns indivíduos que se comportam tal qual uma toxina. É bem verdade que, tudo que paira sobre o universo é necessário e tem um objetivo maior do que aparentemente percebemos inicialmente. A esse o fortalecimento.

É comum encontrarmos as toxinas-homem espalhadas nos departamentos das empresas, nos edifícios domésticos e comerciais, no trânsito urbano, nas academias, escolas. Certo é que, onde houver um determinado grupo de pessoas, dentre ele estará alguém fazendo o que for possível para se confundir com uma toxina.

O emissor não consegue viver, nem sobreviver, com sua tamanha dificuldade em criar um caminho de felicidade e prosperidade, sentindo-se agredido com a capacidade alheia de produtividade positiva. Embora não pareça, mas ele sofre muito mais do que causa sofrimento, pois ele consegue, mesmo que apenas inicialmente, enganar suas vítimas, mas não consegue enganar a si mesmo.

Entediado na sua missão de agredir, ele não consegue entender os motivos que o fazem liberar seu veneno, muito menos quando e como isso vai terminar. Ele só sabe que está infeliz e que sua infelicidade enche sua bolsa de veneno que precisa ser dissipado, pois num acidente letal ele pode morder a si mesmo, ele sabe disso.

Esse comportamento tóxico é bem entendido pela psicologia e pela filosofia, mas demora algum tempo até que o receptor dessa toxina possa aprender como anular os efeitos desse veneno. O envenenamento causa estupor e não permite que a presa raciocine rapidamente e veja que quanto mais se agita o sangue, maior é a ação do veneno.

A Homeopatia, grande ciência do equilíbrio humano, diz que pode-se tratar o mal com o próprio mal, ou seja, pode-se anular o efeito de um veneno tomando doses milionésimais desse mesmo veneno. De certa maneira, as vacinas também fazem isso. Elas ensinam nosso organismo como reagir contra as agressões, injetando pequenas doses do próprio elemento agressor em nosso corpo.

O Karatê tem várias técnicas de combate, dentre elas existe uma que se resume em caminhar para frente sempre que seu oponente lhe desfere um forte golpe. Esse ato intimida o agressor ao fazê-lo perceber que seu melhor ataque não está surtindo o efeito desejado.

Pois bem, existem inúmeras formas de neutralizar uma toxina-homem, mas nenhuma mais forte que manter o equilíbrio e a felicidade, caminhe para frente, sempre, e deixe o mal entrar, suavemente, para que seu corpo tenha tempo para diluir o veneno e para que aprendas a identificar seu agressor rapidamente. Quanto mais toxinas seu corpo conhecer, mais forte se tornará, mas não troque sua felicidade pela infelicidade de ninguém. Esse é o segundo bem maior, vem logo depois da vida.