As enquetes são sempre surpreendentes. Elas nos mostram a verdadeira alma humana, especialmente quando tudo se dá anonimamente.
Ficou constatado na enquete das Perdas que, em primeiro lugar, os visitantes temem perder a ESPERANÇA, que ficou com 41% dos votos. Expressivo.
Em segundo lugar ficou a perda de um PARENTE, com 25% dos votos.
Empatados com 16% cada, ficou a perda de um AMIGO e da EMOÇÃO.
Importante a percepção de que a ESPERANÇA é a mola propulsora de todo sonho, de toda futura realidade. Está demonstrado então a máxima que garante a ESPERANÇA sendo a última a morrer. Que nos falte tudo, mas que nunca falhe a esperança.
Já o nosso sentimento gregário ficou bem marcado no segundo lugar, com a perda de um parente. Estamos preparados para nossa morte, mas nunca para a de um PARENTE querido. Talvez vejamos nele o espelho da nossa dedicação sentimental e isso deve ferir delicadamente a ESPERANÇA. Aí se encontra o infindável prazer em levar a felicidade a quem amamos.
A perda da EMOÇÃO nivela com a perda de um AMIGO, empataram. Considerando que a EMOÇÃO precisa da sua parte referencial, encontra na RAZÃO seu oposto complementar. Seria o AMIGO o ponto de equilíbrio entre a nossa eterna busca do fiel entre a EMOÇÃO e a RAZÃO (leia-se AMIGO). Grande responsabilidade para o ato amigável de ser, uma oportunidade para revisitar nossos valores de convívio explícito na eloquência da palavra AMIGO. Poderíamos também pensar na qualidade do AMIGO que nos acorda em tantas EMOÇÕES.
Pensam os orientais que as perdas não existem. Fazemos trocas com a natureza, com a vida e com o nosso "caminho". Através da nossa forma de pensar, determinarmos um volume para que o preenchamos. Se esse volume é maior, acumularemos mais coisas, pessoas. Por outro lado, se não sabemos aumentar esse volume para recebermos mais coisas, precisaremos libertar outras. Cabe em nossa vida somente o que nossa mente determina, nem mais... nem menos!







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