O homem inicia sua história de trabalho pela prática absoluta das suas habilidades profissionais. Originariamente não havia escolas para o aprendizado, tudo se dava através da convivência familiar.
Algumas famílias dominavam com tamanha perfeição suas habilidades que deram origem a alguns sobrenomes. Na França, por exemplo, ainda há uma predominância deles; BOUCHER (açougueiro); TISSERANT (tecelão); CHEVALIER (cavaleiro); FERRAND (ferreiro). A Alemanha também mantém alguns; BACKER (padeiro); SCHIMIDT (ferreiro); SCHNEIDER (alfaiate); MULLER (moleiro), dentre tantos outros sobrenomes em outros países.
Com os idos do tempo, alguns homens, que sentiam a alma tocada por certas profissões, procuravam a "família-especialidade" para aprenderem o ofício. Nasciam as escolas. Na grande parte dos séculos os alunos definiam o que iriam aprender pelo "chamado do coração".
Bem recentemente, considerando a idade das profissões, os homens são obrigados a determinar um ofício em idade distante do conhecimento de si mesmos. Escolhem pelo maior salário, mesmo sem entender que até se formarem o mercado estará modificado. O desvendar do "dom pessoal" foi trocado pelo statu quo.
Percebendo a dificuldade dos jovens em determinar uma profissão em idade tão moça, apresentei a enquete da melhor faixa etária para sua entrada na universidade. Os visitantes do nosso Blog votaram da seguinte maneira:
Em primeiro lugar com 44% dos votos, ficou a idade aproximada de 26 anos.
Em segundo lugar com 22% dos votos, ficou a idade igual ou superior a 30 anos, ficando os demais 34% dos votos bastante divididos em pequenas partes inexpressivas. A idade aproximada de 18 anos, perto da atual utilizada, ficou com 1% dos votos.
Fica aqui uma proposta de reflexão para a questão, com a possibilidade de encontrarmos profissionais mais competentes, realizados e felizes, não necessariamente nessa ordem.
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