“Certa vez, um discípulo fez um infeliz comentário sobre as pessoas que tinham uma idade mais avançada, porém seu mestre estava perto e ouviu o comentário. O mestre se dirigiu ao discípulo e fez seguinte pergunta:
- Você sabe por que está aqui hoje???
O discípulo tentou com várias respostas atender ao questionamento, mas não obteve êxito. Então o mestre lhe disse:
- Você está aqui hoje porque quando saiu da cama o chão estava firme, só por isso. Quero lembrar-lhe que o chão estava firme porque seus ancestrais o firmaram para você, caminhando ao longo de suas vidas!”
Com certeza, estamos usufruindo de um mundo que foi-nos entregue pelos “mais velhos”, pelos nossos ancestrais. Quando nos utilizamos da tecnologia, quase nunca nos lembramos que não fomos nós que a criamos. Muita coisa estava por aqui quando chegamos. A descoberta do fogo, da roda, das engrenagens, da eletricidade, dos idiomas, enfim... seria desnecessário enumerar a origem de tudo que encontramos no nosso cotidiano sob a transformação humana.
Encontramo-nos com a felicidade nas encruzilhadas dos nossos conceitos culturais.
Conceitos esses herdados dos que já viveram as nossas novidades. A cor da pele, dos olhos, o tipo de cabelo e o desenho da barba, além de tantos outros, também são bens ancestrais expostos na dura realidade do nosso espelho, muito antes de tomarmos conhecimento sobre o DNA.
Um determinado estudo espiritualista apresenta uma teoria que propõe a análise sobre o ar que respiramos, impregnado pelas moléculas desprendidas na decomposição dos cadáveres, interagindo conosco até onde não suportaríamos pensar. Apesar disso tudo, ainda encontramos o “mais velho”, logo o mais experiente, sendo descartado das empresas e até mesmo de algumas famílias. Ato próprio de quem não envelhecerá.
Seguindo uma linha de pensamento ancestral, veremos que a fonte de todos nós é uma só. Algumas filosofias do “mundo mais velho”, o oriente, acreditam que somos descendentes dos Deuses, já que nessas filosofias eles andavam pela Terra preparando o planeta para a inserção da nossa raça. Ao conhecermos as escrituras que dissertam sobre eles, perceberemos que todos nós temos traços físicos e de caráter, muito parecido com alguns deles. Seriam eles nossos ancestrais?!
Os reencarnacionistas crêem que passamos mais de uma vez por esse orbe, em alguns casos atuando na mesma obra, da sua criação até o seu término, onde somos, ao mesmo tempo, criador e finalizador. Caso estejam mais próximos da verdade verdadeira, corremos o risco de negar a nós mesmo quando criticamos o passado.
Existem inúmeras ideologias e possibilidades dentro desse tema, afinal a ancestralidade é eterna. Embora eu esteja afinado, diariamente, com a nossa ancestralidade, quero apenas registrar aqui a gratidão pelos meus antepassados e pelos meus “mais velhos”, já que esse dia é dedicado a eles. Finados para alguns, iniciados para outros.
- Agradeço aos meus ancestrais por permitirem e colaborarem com a minha consciência de felicidade!
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