A Credibilidade Pessoal
É comum encontrarmos pessoas que estão sofrendo internamente por sentirem-se “descreditadas”, que seria quase a mesma coisa que, “desacreditadas”. A dor causada por essa percepção é tamanha que nem permite uma reflexão por parte do “descreditado”.
A vida, às vezes, se comporta como uma maquina caça-níqueis, ela sabe quando suas fichas acabaram, e espera que você corra até o caixa e compre mais fichas para dar continuidade na sorte da boa jogada. A programação está feita para dar o prêmio da próxima rodada. Só que algumas pessoas não o fazem.
Vemos alguns indivíduos dedicando grande parte de sua vida em um projeto e, em determinado momento, ele o abandona porque perdeu o desejo da vitória, o desejo de fazer diferente, de tentar mais uma vez.
Nesse momento chega outro indivíduo e termina “rapidamente” o que vinha sendo preparado durante anos. Ele vai ficar com a fama, com a vitória. Se o primeiro indivíduo tivesse corrido até o “caixa” e comprado mais otimismo, perseverança, resistência, teria recebido o mérito da questão.
Caso muito comum entre cientistas e gestores empresariais.
Na vida pessoal também acontece. O rapaz conhece uma moça que não está madura, pronta para um relacionamento considerado feliz, então ele a enamora muitos anos. Dedica-se a ajudá-la ser uma mulher plena e quando ela está apta para uma relação saborosa... ele termina a relação. O próximo rapaz que a enamorar gozará do prazer de uma companhia perfeita. Essa verdade vale com a troca de gêneros também.
Os ingleses têm o habito de se referirem a “extra mile”, ou seja, o “quilometro extra”. Todos vão até certa parte da estrada, somente alguns percorrem mais um pouco desse caminho. Essa parte da estrada tem poucos viajantes, poucos carros, o que torna o trânsito mais tranqüilo. Por ter poucos carros tem menos acidentes, o que o torna mais seguro. Por ser mais seguro o torna mais prazeroso.
Provocando uma analogia entre o conceito inglês e a vida real, vamos entender o motivo pelo qual aquele indivíduo, seja ele o noivo, o gestor, o cientista, não recebeu os Créditos que desejava.
É preciso correr mais um quilometro, esperar mais uma estação, tentar mais algumas vezes, esgotar o repertorio de tentativas e fortalecer a perseverança. Imagino como seria se a primeiras mulheres grávidas não tivessem praticado o “extra mile”, creio que não estaríamos aqui e agora, aquelas que não sabiam qual seria o tempo correto de uma gestação.
Algumas empresas se laçam no mercado, investem, abrem portas, geram necessidades e depois se fecham, no exato momento em que o mercado as reconheceria. Nessa hora haveria o retorno do sacrifício. Ficam então os concorrentes saboreando um prato que não prepararam.
Flutua uma pergunta: onde e quando você praticou, ou está praticando, o seu “extra mile”.
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