terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O Fim do Mundo... (doomsday - la fin du monde)


Em qualquer lugar que passamos, ouvimos algo sobre o final do mundo bem próximo, mais precisamente essa semana. É a conversa do momento e em todas as mídias este tema está em alta.

Não podemos discordar dessa afirmativa sobre o final do mundo, mas também não temos nada palpável que nos faça concordar. Tantas outras profecias, até mais famosas que essas não surtiram o efeito prometido, o que nos leva a pensar com mais cautela sobre essa determinação profética.

O que posso ver é, mais uma vez, o capitalismo selvagem conquistando mais lucro com esse tema. Empresas estão vendendo bankers e/ou alugando diárias; mestres ensinando (cobrando) como sobreviver perante uma catástrofe; kits de medicamentos sendo vendidos aos quilos; empresas alimentícias super faturando com a estocagem de alimentos; líderes espirituais recolhendo os bens materiais dos seus fiéis para que “subam” mais leves, dentre outras.

Eu creio, verdadeiramente, que somente nós poderemos evitar que o mundo se desintegre aos nossos olhos. Vejo isso nas responsabilidades das condutas diárias, nas tomadas de decisões e no desapego que vamos aprendendo com o chegar das estações, porém não vejo o que poderíamos fazer caso o mundo viesse acabar depois de amanhã. Penso que devemos mudar, urgentemente, nossos hábitos pessoais e coletivos com o objetivo de usufruirmos de um orbe melhor e por mais tempo, através dos tempos.

Contudo, não me aflige o final do mundo, mas muito me preocupa a “nuvem” energética que ficará impregnando essa semana, sobretudo o dia prometido. Sabemos sobre o grande poder que a mente tem ao liberar suas ondas direcionadamente. A projeção mental coletiva é assustadoramente poderosa. Na MTC (medicina tradicional chinesa) conhecemos o Qi Xie Mental, a energia perversa criada por uma mente desequilibrada e desarmônica gerando doenças e desajustes.

O pensamento toma forma material e, se Energia está diretamente proporcional à Massa, fico pensando como deve ser a energia do dia em que milhões de pessoas estarão vibrando o medo, a morte, a destruição e o final de tudo.

De qualquer forma, já coloquei minha meia na janela, limpei a chaminé, temperei o pernil, embebedei o peru e aguardarei o telejornal de sábado pela manhã, isto é... caso haja sábado pela manhã.

Voltarei no dia 22 para desejar Feliz Natal... acho mais prudente. (risos)


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