Uma linha de pensadores crê que nascemos preparados para todas as situações que aparecerão no nosso caminho. As próprias dificuldades farão o necessário para que acordemos nosso gênio interno misterioso. Algo parecido com os demais animais do planeta.
Cada um de nós tem um aspecto e função predeterminados para o auxílio da evolução da espécie e do orbe. Somos únicos também por este motivo, e precisamos praticar toda genialidade que nos acompanhou nessa empreitada do renascer.
Acontece que tem uma outra linha de “pensadores” que fará de tudo para aniquilar as potencialidades humanas, fazendo tudo por seus orientados (filhos, netos, alunos, crianças, etc.) não permitindo que pratiquem seu “gênio”, que se desenvolvam, verdadeiramente. Impõem idéias oriundas das suas frustrações, fracassos e fraquezas, fazendo com que seus “orientados” desenvolvam o temor pela ação.
Depois de realizada a obra, esses “orientadores” se desesperam ao perceberem o resultado da teoria aplicada. Vivem tristes ao notarem que terão que conviver com o cemitério de gênios que criaram.
Lembro-me:
Certa lenda chinesa conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente , o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água.
A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava debaixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar o amigo. Suas mãos estavam feridas e doía muito todo o seu corpo.
Quando as pessoas chegaram para socorrer e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!
Nesse instante apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos olharam para ele aguardando a resposta.
O ancião então respondeu:
- Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não era capaz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário