Algumas orientações do passado ensinavam como alimentar quantificando as calorias dos alimentos, sem demonstrar preocupação com a qualificação delas e com a manutenção da saúde. Devido a esses ensinamentos, encontramos muitos indivíduos com a saúde comprometida e seus níveis nutricionais abaixo do desejado, colocando a vida em risco.
Esses indivíduos apresentam pouca representação das defesas orgânicas por causa das opções alimentares que fazem. Preferem comer um chocolate, em vez de, uma fruta, pensando sempre em economizar calorias. Estão permanentemente sendo atacados por infecções e, na maioria das vezes, cronificando males. Tudo isso por causa das opções alimentares.
A vida do ser humano depende de uma fonte de energia: as calorias contidas nos alimentos. Quando são ingeridas pelo organismo, elas são metabolizadas no seu interior, gerando a energia química que necessitamos para nossa sobrevivência. As calorias são encontradas em forma de energia em cada alimento; isso será utilizado pelo corpo para todas as funções, como digestão, respiração, prática de exercícios etc.
Todos os alimentos possuem calorias, mas em diferentes quantidades. Os alimentos gordurosos (por exemplo, carnes gordas e lacticínios) são os que mais contêm calorias. Já os carboidratos, são os que possuem as calorias mais fáceis de serem absorvidas e metabolizadas.
As calorias de diferentes alimentos podem apresentar o mesmo valor, mas muitas delas são aproveitadas de formas diferentes pelo corpo. Entre os alimentos, existem três tipos de calorias: as lentas, as rápidas e as vazias.
Lentas
Estão presentes em gorduras, leites e derivados, carnes, peixes e ovos, entre outros alimentos. Por serem grandes moléculas, elas levam mais tempo para serem utilizadas como fonte de energia. Portanto, devem ter o consumo moderado, principalmente quando se pensa em emagrecimento.
Rápidas
Estão presentes nas farinhas, massas, pães, verduras, legumes e frutas. Elas são moléculas mais simples, e são utilizadas mais rapidamente como fonte de energia para as atividades básicas do corpo e do dia a dia.
Vazias
São provenientes das bebidas alcoólicas, refrigerantes e açúcares. São denominadas assim por não contribuem nutricionalmente para o corpo. O seu consumo excessivo favorece o ganho de peso e prejudica a saúde.
Sabendo destas diferenças, é importante selecionar a escolha dos alimentos, favorecendo o objetivo de ganho, perda ou manutenção do peso corporal. Alimentos diferentes, com o mesmo valor calórico, são aproveitados de formas diferentes pelo corpo. Aqueles com calorias rápidas serão os utilizados inicialmente e com facilidade pelo corpo. Os alimentos com calorias lentas demoram a ser utilizados e, muitas vezes, dificultam o controle do peso corporal.
É importante lembrar que os alimentos são os nossos verdadeiros “remédios” e as escolha deles vai determinar a qualidade da nossa saúde. Se pudéssemos dividir as calorias em duas partes, diríamos: Limpas e Sujas. As Limpas nos dão energia para viver com saúde, ao contrário das sujas.
Tentar manter o peso corporal pensando somente na ingestão de calorias tem sido um erro comum e grave. É necessário pensar também no consumo das calorias, criando hábitos de vida mais saudáveis, acrescentando na agenda diária exercícios físicos que queimarão os “excessos” cometidos na dieta cotidiana.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde de Taiwan concluíram que pessoas que praticam pelo menos 15 minutos de atividades físicas diárias ou 90 minutos semanais, também obtém benefícios.
Neste estudo, um total de 416.175 indivíduos (199.265 homens e 216.910 mulheres) participaram de um programa de avaliação médica em Taiwan, entre 1996 e 2008. Os participantes foram acompanhados por cerca de 8 anos. Com base na quantidade de exercícios semanais. Os participantes foram divididos em uma das cinco categorias de quantidades de atividades físicas semanais: inativos, baixa atividade, média atividade, alta atividade ou muito alta atividade.
O risco de mortalidade foi calculado para cada grupo dos indivíduos ativos, quando comparados com o grupo de indivíduos inativos. Comparados com os inativos, aqueles incluídos no grupo de baixa atividade, os quais se exercitaram em média 92 minutos semanais ou 15 minutos diários, obtiveram uma redução de 14% no risco de morte por todas as causas. Além disso, tinham uma expectativa de vida 3 anos maior do que os indivíduos inativos. A cada 15 minutos adicionais de exercícios físicos diários além da quantidade mínima de 15 minutos por dia, ocorreu uma redução da mortalidade em torno de 4%. Indivíduos que estavam inativos tiveram um aumento de 17% do risco relativo de mortalidade em comparação com indivíduos do grupo de baixa atividade.
Cada corpo responde de maneira individual a quaisquer estímulos que sejam aplicados sobre ele. Portanto a tabela a seguir tem valores aproximados e foram traçados para 30 minutos de atividades e um indivíduo com 60 kilos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário